Como, mastigo, degluto, engulo poemas,
mas não vomito versos,
nem arroto rimas.
Respiro poesia,
quando é dia, quando é noite,
quando a tarde, mesmo tarde, teima em não ir embora,
e a lua, nessa tarde nua,
cansada de esperar a noite que não chega, aparece,
e então eu não sei a quem eu olho;
se a ela, ou ao sol que ainda não se pôs.
Sou, pois, poeta,
poeta pois eu sou.
Angela Maria Gomes Pereira
Poetisa caxiense
quando é dia, quando é noite,
quando a tarde, mesmo tarde, teima em não ir embora,
e a lua, nessa tarde nua,
cansada de esperar a noite que não chega, aparece,
e então eu não sei a quem eu olho;
se a ela, ou ao sol que ainda não se pôs.
Sou, pois, poeta,
poeta pois eu sou.
Angela Maria Gomes Pereira
Poetisa caxiense
Nenhum comentário:
Postar um comentário