Não
devo amá-la... e amo-a com loucura,
Quero esquecê-la... e trago-a na lembrança.
Ai quem me livra desse mal sem cura?
A que o destino trágico me lança?
Ai quem me livra desse mal sem cura?
A que o destino trágico me lança?
Uma nuvem de tédio e de amargura,
Cobre-me a loira estrela da esperança.
Tudo cansa por fim na vida escura,
Só esse amor infindo é que não cansa.
Se os olhos cerro, vejo-a em meus sonho,
Se a noite acordo, sinto que enlouqueço,
De uma angustia nos vórtices medonhos...
E esta morte em que vivo jamais finda,
Pois quando mais eu procuro ver se a esqueço,
Sinto que a adoro muito mais ainda.
OLIVEIRA MARQUES, Manoel - Poeta, jornalista e advogado. Nasceu na cidade de Coroatá-MA no dia 15/09/1897. Poema publicado no Jornal "O Pioneiro Caxias", 1969.
Belo poema. Vimos sempre na Mídia noticias sobre o Maranhão das piores possíveis violência, analfabetismo e pobreza. Percebo que, aos poucos, os maranhenses estão se dando conta do quanto a nossa cultura é rica e extraordinária e que podem se orgulhar bastante desse nosso estado e de seus poetas.
ResponderExcluirVoz da alma. Amei o blog Girlene.Beijos.
ResponderExcluirDe tempos em tempos eu passo...
ResponderExcluirLeio-te me apaixono...
Perco-me nas horas do tempo...
Mas em seus versos eu me encontro...
Mil bjocas