Ana Cléia Oliveira, professora/poeta caxiense
contemporânea formada em Letras, com especialização em Língua Portuguesa e
avaliação educacional. Amante da literatura, ela tem a poesia como deleite e
aventura. Assim declara Ana Cléia: “Se sou poeta, sou poeta de gaveta, sem
pretensões literárias. A poesia pra mim é um grito que não quer calar..., é
também instante, momento e fuga”.
Espelho
Ah! Amor.
Esse amor, este, aquele.
Puro reflexo do teu ego.
Satisfação do teu desejo.
Vida una.
Preenche o teu vazio.
Transborda de ti mesmo.
Pena dos apaixonados.
Amor é individual.
Nunca foi coisa pra dois.
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Sem pouso
Espero no meu desespero
Vivo o tempo todo me ressignificando
As borboletas não querem mais pousar
E eu pouco me importo...
Não me venham cobrar humanidade
Eu não sou de agora
Sou de ontem
E não necessito de afirmações ou verdades.
Fora quem me autoriza e me concede piedade.
Dentro de mim, somente os ponteiros
cruzam as horas desertas.
Não ha horários, nem horas
O infinito é minha desonra e
estou bem preparada para ele.
No meu desespero espero.
Frequentemente despeço-me de mim,
Mas só consigo dizer: até logo.
Fonte:
Carvalho Junior (Org.). Dicionários de poetas Caxienses. Disponível: https://www.facebook.com/dicionariodepoetascaxienses/.
Obrigada Girlene.
ResponderExcluirQue chique amiga, poderosa!!!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirObrigada pelo carinho Elaine. Bj
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