Confesso, eu era super invocada com o namoro Adistânça (Ad). Pensava assim: namorar sem dá um beijim no mozão, sem fazer saliença, sem coisar, sem futucar o outro, sem sentir aquele arrepiaço nas costelas, sem dar um xerim nos zói ou uma cafungada cangote... Isso não vai prestar não! Vai virar amizade. Esbarrei nessa idéia.
Mas hoje eu penso o oposto. Realmente o xodó e nheco-nheco todo dia faz certa falta porque querendo ou não é uma delícia ficar grudadinha em quem amamos e sair por aí toda esparrosa, amostrando pra todo mundo, se aparecendo pras zamigas e caçando conversa com as inimigas. Mas tu hás de convir comigo que Deus criou a muié pro o homi e o homi pra a muié e não há distânça que atrapalhe o amô verdadeiro. Fodam-se os quilômetros; todo e qualquer trocado do meu bolso pertencem à empresa do busão.
O único problema nessa peleja toda é vencer a saudade e o ciúme por causa do benhê que gosta de ir lacolá no forró com os amigos; ou se depois de vencer todas as barreiras da geografia o beijim do amado tiver algum defeitim de fábrica e não arrepiar os pelim do corpo..... aí minha fiia lascou-se de vez.
Bem não sei qual dessas situações ocê se encaixa. Um relacionamento Ad pode dar certo sim, mas pode ser que não como qualquer outro. Só depende do casal para o romance acontecer. Como diz a Bíblia o amor é paciente, tudo sofre, tudo crê, tudo suporta, tudo espera ( Co 13:4-7). Viva o amô, viva seu amô!