quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Raimundo Teixeira Mendes





Raimundo Teixeira Mendes (Caxias, 5 de janeiro de 1855 — Rio de Janeiro, 1927) foi um filósofo e matemático brasileiro, autor do lema da bandeira nacional "Ordem e Progresso".


Raimundo Teixeira Mendes nasceu em Caxias MA, em 5 de janeiro de 1855. Órfão de pai muito cedo, foi educado pela mãe no catolicismo. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, estudou num colégio de jesuítas e depois no Pedro II. Interessando-se pela matemática e pela filosofia, tornou-se um apóstolo do positivismo e divulgador das idéias republicanas. Ingressou na Escola Central, depois Escola Nacional de Engenharia, mas interrompeu os estudos devido a uma divergência com seu diretor, o visconde do Rio Branco, e concluiu o curso em Paris. Na capital francesa fundou o primeiro templo da Religião da Humanidade, na casa em que morreu Clotilde de Vaux, companheira de Comte. De volta ao Rio de Janeiro, matriculou-se na escola de medicina, cujo curso não terminou.

Homem de grande erudição, publicou muitas obras, entre as quais A propósito da liberdade dos cultos (1888), A política positivista e o regulamento das escolas dos exércitos (1890), A comemoração cívica de Benjamin Constant e a liberdade religiosa (1892), A liberdade espiritual e a organização do trabalho (1902) e A diplomacia e a regeneração social (1908). Foi íntimo colaborador de seu cunhado, Miguel Lemos, a quem ajudou a traduzir o Catéchisme positiviste (Catecismo positivista), trabalho realizado a quatro mãos sob o pseudônimo de Fabrício Ethophilo. Raimundo Teixeira Mendes morreu no Rio de Janeiro, em 28 de junho de 1927. 

Defensor das idéias republicanas, ingressou na Escola Central, depois Escola Nacional de Engenharia, mas interrompeu os estudos devido a uma divergência com seu diretor, o visconde do Rio Branco, e concluiu o curso em Paris. Divulgador das teorias de Augusto Comte no Brasil, na capital francesa fundou o primeiro templo da Religião da Humanidade, na casa em que morreu Clotilde de Vaux, companheira de Comte.

De volta ao Rio de Janeiro, onde se radicou definitivamente, estudou medicina, mas não concluiu o curso superior. Publicou vários livros, entre eles A propósito da liberdade dos cultos (1888), A política positivista e o regulamento das escolas dos exércitos (1890), A comemoração cívica de Benjamin Constant e a liberdade religiosa (1892), A liberdade espiritual e a organização do trabalho (1902) e A diplomacia e a regeneração social (1908), e morreu no Rio de Janeiro, em 28 de junho (1927).