sábado, 22 de dezembro de 2018

MARANHENSES NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS


5 patronos e 5 fundadores do Maranhão no início da ABL
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Em 15 de dezembro de 1896, às 15h, tinha início a primeira reunião preparatória de fundação da Academia Brasileira de Letras (ABL), com sede no Rio de Janeiro (RJ). O Estatuto original da entidade é datado de um mês e meio depois: 28 de janeiro de 1897. A fundação oficial só ocorreria em 20 de julho de 1897, sete meses e cinco dias depois da primeira reunião preparatória. A ABL tem 40 membros, que ocupam Cadeiras, que levam, cada uma, o nome de um patrono.

2) PATRONOS MARANHENSES - A ABL, em seu nascimento, expressou a força da cultura maranhense: dez nomes de escritores conterrâneos integram aquele histórico início. São cinco patronos, inclusive o da Cadeira nº 1, ADELINO FONTOURA, poeta, jornalista e ator, nascido em Axixá; o primeiro ocupante dessa Cadeira foi o poeta, jornalista e filósofo carioca Luís Murat; 

- GONÇALVES DIAS, de Caxias, advogado, poeta, teatrólogo, etnógrafo, patrono da Cadeira 15, ocupada inicialmente pelo poeta, jornalista, contista e cronista carioca Olavo Bilac; 

- JOÃO LISBOA, de Pirapemas, historiador, jornalista, escritor, patrono da Cadeira 18, ocupada inicialmente por José Veríssimo, escritor, jornalista e educador paraense; 

- JOAQUIM SERRA, de São Luís, jornalista, professor, teatrólogo, patrono da Cadeira 21, ocupada primeiramente por José do Patrocínio, escritor carioca; e

- TEÓFILO DIAS, de Caxias, advogado, jornalista, poeta, patrono da Cadeira 36, que teve como primeiro ocupante o poeta, historiador e professor mineiro Afonso Celso.


3) FUNDADORES MARANHENSES – Além dos patronos das Cadeiras, acima, o Maranhão participou com outros cinco grandes nomes da Literatura e Cultura nacionais, como membros fundadores: ARTUR AZEVEDO (Cadeira 29), poeta, contista, dramaturgo, jornalista e crítico teatral, nascido em São Luís;

- ALUÍSIO DE AZEVEDO (Cadeira 4), romancista, contista, cronista, jornalista, desenhista, caricaturista, pintor, diplomata, criador do Naturalismo na literatura brasileira, nascido em São Luís;

- COELHO NETTO (Cadeira 2), romancista, poeta, cronista, folclorista, crítico, teatrólogo, professor, jornalista, orador, nascido em Caxias; 

- GRAÇA ARANHA (Cadeira 38), romancista, diplomata, nascido em São Luís;

- RAIMUNDO CORREIA (Cadeira 5), poeta, jornalista, advogado, juiz de Direito, nascido em um navio, em águas de São Luís.

4) SÓCIOS CORRESPONDENTES – Dois maranhenses foram sócios correspondentes da ABL: ODORICO MENDES, poeta, tradutor, publicista, humanista, e SOTERO DOS REIS, poeta, jornalista, filólogo, gramático, tradutor, professor, ambos nascidos em São Luís.

5) OUTROS MEMBROS – No correr dos anos, outros maranhenses foram eleitos e ocuparam Cadeiras na ABL: HUMBERTO DE CAMPOS (1886-1934; Cadeira 20, eleito em 1919), cronista, poeta, crítico literário, jornalista, nascido em Miritiba (hoje, Humberto de Campos);

- VIRIATO CORREIA (1884-1967; Cadeira 32, eleito em 1938), cronista, contista, jornalista, teatrólogo, autor de livros infantis, nascido em Pirapemas;

- JOSUÉ MONTELLO (1917-2006; Cadeira 29, eleito em 1954), romancista, teatrólogo, jornalista, professor, nascido em São Luís;

- ODILO COSTA FILHO (1914-1979; Cadeira 15, eleito em 1969), romancista, novelista, cronista, poeta, jornalista, nascido em São Luís; 

- JOSÉ SARNEY (1930-; Cadeira 38, eleito em 1980), romancista, cronista, contista, poeta, jornalista, advogado, nascido em Pinheiro; e

- FERREIRA GULLAR (1930-2016; Cadeira 37, eleito em 2014), poeta, ensaísta, memorialista, biógrafo, crítico de arte, tradutor, nascido em São Luís.

6) PRESIDENTES – Dois escritores maranhenses foram presidentes da Academia Brasileira de Letras: o caxiense Coelho Netto, em 1926, e o são-luisense Josué Montello, em 1994/95.


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Autoria do texto:
EDMILSON SANCHES 
edmilsonsanches@uol.com.br

Fotos: Fundadores e o prédio-sede da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro (RJ).


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Dicas de livros para crianças


Sexta-feira, dia 12 de outubro, é comemoramos no Brasil o “Dia das Crianças”. Lembre-se que livros é sempre uma ótima opção para a galerinha. Assim, a criança vai adquirindo o hábito da leitura desde cedo!

Como sugestão, listei alguns livros de escritores caxienses para você presentear seus filhos ou sobrinhos.

A Menina dos Olhos de Peteca
Escritora: Inês Pereira Maciel 


A Menina dos Olhos de Peteca é um livro fofo, que fala sobre a bela amizade de uma garotinha e uma cigarra solitária que sabia cantar e falar. O livro apresenta às crianças os valores que ajudam a construir boas amizades: lealdade, verdade, proteção e companheirismo. Ensina que amigos não precisam ser iguaizinhos à gente. É um amorzinho!

Festa no Céu e outros Contos
Escritora: Joseane Maia Santos Silva


Festa no Céu e outros Contos é um livro composto de oito narrativas populares: Festa no céu; O macaco e a onça; Sopa de pedras; A vingança da morte; Capineiro de meu pai; João, Maria e os cachorros encantados; A formiga e o sapato de cera; José, João e Chavasco. Com belas ilustrações, o livro merece uma leitura atenta e rende muita reflexão para as crianças e seus pais. 

Contrarecer
Escritor: Elizeu Arruda de Sousa


Narrativa se passa em um espaço da imaginação denominado Contrarecer. Os habitantes desse local contrariam a ordem natural da vida, ou seja, já nascem velhos e vão rejuvenescendo até se transformarem em “felizes e cativantes crianças, condição em que permanecem para sempre”. O livro provoca reflexão sobre a relação do homem com o tempo e sobre o aprendizado em diferentes épocas de vida. É uma leitura maravilhosa. Recomendo.

Box “As aventuras de Touchê”
Escritor: Wilsom Marques 


O Box, contem seis títulos do escritor Wilson Marques que integram o projeto Caravana - Passeios pela História e Cultura do Maranhão.

1. Touchê: uma aventura pela Cidade dos Azulejos – Rafael vive a mais incrível aventura ao lado de Touchê no centro histórico de São Luís do Maranhão.

2. Touchê em Balaiada, a revolta – Saiba tudo sobre a maior revolta popular do Maranhão na companhia Touchê e sua turma.

3. Touchê: a revolta de Beckman– Depois de um inusitado passeio pelo Centro Histórico de São Luís, Touchê conta para Rafael como aconteceu a mais importante rebelião ocorrida na cidade de São Luís, Província do Maranhão.

4. Touchê: uma aventura em noite de São João – Para viver essa aventura, o menino Rafael foge de casa para assistir às apresentações de bumba-meu-boi no bairro Madre Deus. Ao lado de Touchê aprende muitas coisas sobre as tradições folclóricas do Maranhão.

5. Touchê em a invasão francesa e a fundação de São Luís - Nesta aventura o garoto Rafael conhece a história da fundação de São Luís.

6. Touchê e o segredo da Serpente Encantada – Nesta aventura, Touchê e Rafa decidem desafiar os poderes da lendária Serpente Encantada entrando na Fonte do Ribeirão. 

Fotos: Alice Vitória




segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Lançamento do projeto Caravana – Passeios pela História e Cultura do Maranhão



A viagem que fiz a São Luís no último final de semana foi maravilhosa. Participei do lançamento do projeto literário “Caravana – Passeios pela História e Cultura do Maranhão”,  a convite do meu amigo, o escritor caxiense de literatura infanto-juvenil, Wilson Marques.

O evento aconteceu dia 4 de outubro, no Espaço Cultural AMEI, e foi belíssimo nos seus mínimos detalhes. Na oportunidade, conheci vários escritores ludovicenses e ganhei livros, que irei ler com todo carinho e comentar no blog Textos Encantadores.

O que mais me impressionou, é o prestígio do autor na capital maranhense. Wilson Marques é um dos escritores caxienses de maior destaque na nova geração. A Caravana, com o patrocínio da Cemar via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, vai visitar varias cidade maranhenses, promovendo muita diversão, teatro, narração de histórias, distribuição de livros e bate-papo com o escritor Wilson Marques, idealizador do projeto.

Desejo sucesso e que tudo ocorra da melhor forma.













sábado, 29 de setembro de 2018

O escritor caxiense Wilson Marques


Eu não sei vocês, mas eu AMO ganhar livros, conhecer pessoas e fazer amigos! 

Sexta-feira (28) no encerramento da Feira de Literatura, Cultura e Turismo da Região dos Cocais, tive a honra de conhecer pessoalmente o caxiense Wilson Marques, autor de livros infanto-juvenis homenageado pela FLICT.


Acompanhando o talentoso escritor pelo local do evento, fiquei observando os olhares curiosos das crianças. Alguns pequenos leitores não disfarçavam a alegria ao tirar foto, ganhar um abraço ou um sorriso do autor. Momento lindo!




Wilson Marques é natural de Caxias, mas mora em São Luís. É formado em Comunicação Social, com habilitação jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. Tem mais de uma dezena de livros publicados: A Arte e Manhas do Jabuti; A lenda do Rei Sebastião e o Touro Encantado; A menina Inhame; A menina levada e a serpente encantada; A revolta de Beckman e nos tempos de Pombal; As aventuras de Wiraí; Contos e lendas da Terra do Sol; Criações - mitos Tenetehara; Jonas no ventre do grande peixe; O Jovem João do Vale; O tambor do Mestre Zizinho; Os dois irmãos e o Olu; Quem tem medo de Ana Jansen?; Touchê e o Segredo da Serpente Encantada; Touchê e Rafa em “A invasão francesa e a fundação de São Luís”; Touchê e Rafa em Balaiada, a revolta; Touchê em “Uma aventura em noite de São João”; Touchê em “Uma aventura pela Cidade 
dos Azulejos”. 


E para minha felicidade, o escritor me presenteou com um box de livros. 


Fotos da FLICT








segunda-feira, 17 de setembro de 2018

As várias Canções do Exílio



CANÇÃO AO EXÍLIO
(Wybson Carvalho)

em minha terra havia palmeiras
e o canto dos sabiás.
nela, exalava o perfume
dos jardins urbanos.
dela, ouvia-se a linguagem
singela do cotidiano.

com a minha cidade crescia
a romântica dos poetas...
a inimizade humana
passava por sobre ela
em eólica turbulência rumo
às outras plagas,
para derramar-se noutros
cenários de ganância existencial.

à minha terra, na infância,
ouviam-se sinfonias sabianas
nas manhãs iniciais de um
futuro já desenhado ao abandono.

e, agora, quais árvores darão
abrigo a outros pássaros canoros
para entoarem um canto de saudade?

* * *
Uma canção
(Mario Quintana)

Minha terra não tem palmeiras...
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.

Minha terra tem relógios,
Cada qual com sua hora
Nos mais diversos instantes...
Mas onde o instante de agora?

Mas onde a palavra "onde"?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!

* * *
Nova Canção do Exílio
(Ferreira Gullar)

Minha amada tem palmeiras
Onde cantam passarinhos
e as aves que ali gorjeiam
em seus seios fazem ninhos

Ao brincarmos sós à noite
nem me dou conta de mim:
seu corpo branco na noite
luze mais do que o jasmim

Minha amada tem palmeiras
tem regatos tem cascata
e as aves que ali gorjeiam
são como flautas de prata

Não permita Deus que eu viva
perdido noutros caminhos
sem gozar das alegrias

que se escondem em seus carinhos
sem me perder nas palmeiras
onde cantam os passarinhos
 
* * *
 Canção do Exílio Facilitada
(José Paulo Paes)

lá? 
ah! 
sabiá… 
papá… 
maná… 
sofá… 
sinhá… 
cá? 
bah!

* * *
Pátria Minha
(Vinicius de Moraes)

A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.

Se me perguntarem o que é a minha pátria direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.

Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias pátria minha
Tão pobrinha!

Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!

Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.

Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu...

Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda...
Não tardo!

Quero rever-te, pátria minha, e para 
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.

Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra 
E urina mar.

Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamem
Que um dia traduzi num exame escrito:
"Liberta que serás também"
E repito!

Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que vontade de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.

Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha 
Brasil, talvez.

Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
"Pátria minha, saudades de quem te ama...

* * *
Terra das Palmeiras
(Taiguara)

Sonhada terra das palmeiras
Onde andará teu sabiá?
Terá ferido alguma asa?
Terá parado de cantar?

Sonhada terra das palmeiras
Como me dói meu coração
Como me mata o teu silêncio
Como estás só na escuridão.

Ah! minha amada amortalhada
Das mãos do mal vou te tirar
P'ra dançar danças de outras terras
E em outras línguas te acordar.

* * *
Sabiá
(Chico Buarque de Hollanda)

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De um palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor Talvez possa espantar
As noites que eu não queira
E anunciar o dia

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
E é pra ficar
Sei que o amor existe
Não sou mais triste
E a nova vida já vai chegar
E a solidão vai se acabar
E a solidão vai se acabar


Escritora Caxiense Contemporânea: Ana Cléia




Ana Cléia Oliveira, professora/poeta caxiense contemporânea formada em Letras, com especialização em Língua Portuguesa e avaliação educacional. Amante da literatura, ela tem a poesia como deleite e aventura. Assim declara Ana Cléia: “Se sou poeta, sou poeta de gaveta, sem pretensões literárias. A poesia pra mim é um grito que não quer calar..., é também instante, momento e fuga”. 

Espelho

Ah! Amor.
Esse amor, este, aquele.
Puro reflexo do teu ego.
Satisfação do teu desejo.
Vida una.
Preenche o teu vazio.
Transborda de ti mesmo.
Pena dos apaixonados.
Amor é individual.
Nunca foi coisa pra dois.

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Sem pouso

Espero no meu desespero
Vivo o tempo todo me ressignificando
As borboletas não querem mais pousar
E eu pouco me importo...
Não me venham cobrar humanidade
Eu não sou de agora
Sou de ontem
E não necessito de afirmações ou verdades.
Fora quem me autoriza e me concede piedade.

Dentro de mim, somente os ponteiros
cruzam as horas desertas.
Não ha horários, nem horas
O infinito é minha desonra e
estou bem preparada para ele.

No meu desespero espero.
Frequentemente despeço-me de mim,
Mas só consigo dizer: até logo.



Fonte: 

Carvalho Junior (Org.). Dicionários de poetas Caxienses. Disponível: https://www.facebook.com/dicionariodepoetascaxienses/.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Parabéns Meu Melhor Amigo!


De mais de sete bilhões de pessoas no mundo, a vida determina que apenas uma vá fazer ou gerar dentro de você o que milhões não conseguiram. Não foi sorte, não é o acaso, é Deus. Que tirou você de São Paulo e  tirou-me de São Luís para fazer a gente se encontrar em Caxias. E foi lá, na escola Eugênio Barros, que conheci o Bruninho mais gente boa que esse mundo já viu. 

Obrigada Bruno Pedrosa, dentre os milhões tinha que ser você, só você e apenas você para acrescentar tudo que aprendi nesses últimos anos. Sou eternamente grata pela sua vida e pela nossa amizade. Que hoje não seja apenas um dia apagar velinhas, mas que seja uma vírgula em todas as histórias que você ainda vai viver e escrever. E saiba quando estiver velhinha terminando de escrever minha a história, vou sempre me lembrar de você, pois o que escreveu na minha vida, ficará sublinhado e em negrito para sempre. Amo-te muitão, muitão. 

E para celebrar o seu Aniversário, escrevi essa pequena homenagem. Espero que goste! Parabéns!




Celebrar a vida
(para Bruninho)

Os ecos do
mundo
nos atraem
para um esconderijo sombrio.
Então feche os olhos e
ouça o seu coração.

Ele guiará os seus caminhos nos momentos difíceis,
será a estrela que iluminará a suas noites escuras,
a mão que te consolará com doçura,
o amigo que te abraçará com ternura.

O meu desejo é que a sua vida seja escandalosamente feliz.
Que você ame muito. Perdoe sempre. Erre mais.
E se cobre menos.

Que você brinque mais. 
Dance mais. Viaje mais. 
E se apaixone loucamente.

Que você tenha muitos amigos. 
Ganhe muito dinheiro. Plante uma árvore.
E realize um sonho da juventude.

Que você experimente algo que não gosta. 
Quebre alguma regra. Cante a sua música favorita.
E sorria até a barriga doer.

Que você aprenda a falar inglês. 
Durma sob as estrelas. Faça amor na chuva. 
Celebre a vida. 
E o que te desejo é exatamente isso: vida.



sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Fotógrafo Geraldo Kosinski está em Caxias para registrar as belezas naturais, a cultura e o dia-a-dia do povo caxiense




Geraldo Kosinski, é natural do Rio de Janeiro, passou os últimos cinco anos viajando o Maranhão para capturar belas paisagens naturais e registrar a cultura e a vida do povo maranhense. As fotos são parte de um projeto idealizado por ele, que pretende fotografar os 217 municípios do Estado.

“Uma vez que termine de fotografar todos os 217 municípios, farei muitas exposições no Brasil e exterior, assim como publicarei um grande livro mostrando a vida do povo do Maranhão, a sua cultura e meio ambiente”, disse.


Até agora Kosinski percorreu 105 municípios, incluindo Caxias. O talentoso fotógrafo nos revelou que o trabalho de campo ainda levará de 5 a 6 anos para ser concluído. Explicou ainda que os custos do projeto vêm de doações e, principalmente, do apoio das prefeituras: "Ao todo, ficarei mais de 10 anos viajando o Maranhão. Nunca um trabalho como este foi realizado em nenhum lugar do Brasil.”, ressaltou. 

Em Caxias, o fotografo já registrou pontos turísticos como o Mirante da Balaiada, as igrejas e o centro histórico. Além disso, visitou vários povoados como: Engenho D’água, Nazaré do Bruno e Brejinho.

“Caxias é uma cidade belíssima, que esteve presente em diversos momentos importantes para a história brasileira e se transformou em um imenso museu a céu aberto. Pretendo captar o máximo de detalhes possíveis. No futuro este trabalho servirá como fonte de estudo para estudantes e pesquisadores, assim como será um importante documento de divulgação da cultura maranhense”, revelou.

Quem quiser acompanhar o trabalho desse profissional é só visualizar a sua página no facebook Geraldo Kosinski.

Veja a galeria de fotos abaixo. 
  

Praça da Chapada. Município de Caxias. Estado do Maranhão. Brasil.


Suíra Maíra (Aldeia Guajajara Cacique Virgulino Canto do Rio). Município de Grajaú. Estado do Maranhão. Brasil.


Beco Catarina Mina. Município de São Luís. Estado do Maranhão. Brasil


Povoado Satuba. Município de São Mateus . Estado do Maranhão. Brasil


Pôr do sol nas dunas de Tutoia. Ao fundo Praia da Moita Verde. Município de Tutoia. Estado do Maranhão. Brasil.


O Comendador da República e pai de santo Mestre Bita do Barão. Município de Codó, Estado do Maranhão. Brasil.


Povoado Angical. Município de Presidente Dutra. Estado do Maranhão. Brasil.


.Lago de Viana. Município de Viana. Estado do Maranhão. Brasil.



Povoado Santo Antônio. Município de Caxias. Estado do Maranhão. Brasil.


O lavrador aposentado Eudino da Costa. Povoado Baixa da Palha. Município de Caxias. Estado do Maranhão. Brasil.