Ah, se as dores que eu sinto ela sentisse,
se as lágrimas que eu choro ela chorasse;
talvez nunca um momento me negasse
tudo que eu desejasse e lhe pedisse!
Talvez a todo instante consentisse
minha boca beijar a sua face,
se o caminho que eu tomo ela tomasse,
se o calvário que eu subo ela subisse!
Se o desejo que eu tenho ela tivesse,
se as lágrimas que eu choro ela chorasse;
talvez nunca um momento me negasse
tudo que eu desejasse e lhe pedisse!
Talvez a todo instante consentisse
minha boca beijar a sua face,
se o caminho que eu tomo ela tomasse,
se o calvário que eu subo ela subisse!
Se o desejo que eu tenho ela tivesse,
se os meus sonhos de amor ela sonhasse,
aos meus rogos talvez não se opusesse!
Talvez nunca negasse o que eu pedisse,
se as lágrimas que eu choro ela chorasse
e se as dores que eu sinto ela sentisse! . . .
aos meus rogos talvez não se opusesse!
Talvez nunca negasse o que eu pedisse,
se as lágrimas que eu choro ela chorasse
e se as dores que eu sinto ela sentisse! . . .
Poeta caxiense VESPASIANO RAMOS
Mais um grande poeta Maranhense, sinceramente, o Blog faz jus ao nome, ele é encantador. Vespasiano Ramos (Quincas, na intimidade e nas rodas boêmias), nasceu em em Caxias - Maranhão, a 13 de agosto de 1884, no largo da Igreja de São Benedito. Faleceu em Rodonia, aos 32 anos de idade. Poeta boêmio, de grande talento, porém pouco lembrado, porém uma certa historiadora escreveu e eu concordo com ela: "A glória de um poeta vem quando ele passa a ser recitado, na rua, na praça, nas escolas, nos bares e botequins: é a glória da popularidade. E esta Vespasiano Ramos já tem",
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